sábado, 28 de março de 2015

Sobre Felicidade, sucesso e frustrações.

Tenho pensado (e convivido) em gente que alimenta a frustração, são muitas expectativas... muitas vezes atiçadas por motivações exteriores, de terceiros. 
Muita gente olha para as atitudes de terceiros e as implementa em suas vidas mas não conhece a história  (ou estória, muitas vezes fantasiada e até mentirosa) daqueles "motivadores". A partir daí constroem planos e prazos desvinculados das suas capacidades individuais presentes. Por vezes traçam planos individuais ambiciosos que não podem ser contrariados gerando conflitos sociais com as pessoas próximas!

Aos primeiros tropeços iniciam a ladainha de reclamações e as primeiras desistências! Pensamentos negativos, necessidade de pena, carência de atenção? Alguns seguem sofrendo e reclamando; outros criam um personagem heróico por trás de outros criam um personagem heróico por trás de  uma fantasia (muitas vezes ancorada nas eedes sociais ): pode ser no âmbito familiar, profissional ou no lazer; aqui sua atividade na academia ou nos esportes vira essa supra-identidade! Viram blogueiros e celebridades e se reproduzem em novos "ícones" (ou candidatos) no watsapp, telefone ou conversas informais.
A questão é: no meu processo de transformação meu parâmetro será  real (a partir da minha realidade pessoal) ou fantasiado (vinculado ao processo de outro alguém, suas motivações resultados)?
Há 2 tipos de frustração que são muito comuns:

1) a relacionada à suas incapacidades: meu tênis não serve, não tenho tal equipamento,  não consigo correr, sou pesado demais para isso (ou velho demais), não tenho dinheiro..., só poucos quilômetros... e isso vai se tornando uma tortura pessoal e não contente em sofrer desnecessariamente, compartilha aos 4 ventos suas "misérias";

2) a frustração em relação aos outros: ora, se toda a expectativa pessoal está baseada no parâmetros de outras pessoas, o indivíduo passa a se comparar com qualquer um por perto. Às vezes escondem essa frustração alegando serem competitivas! Elas revelam essa frustração no desejar o tenis igual ao outro, a marca de roupa, o acessório, querem correr no ritmo do outro e percorrer sua mesma distância; a cereja do bolo: quanto deu sua corrida, qual o seu tempo?

Claro que uma ou outra dessas questões acontecem com qualquer um, mas quando acumulamos muitas é um sinal de alerta!
Onde isso pode parar? Num infinito a partir de procura de substâncias que aumentem  o rendimento, endividamento monetário, danos ao corpo  (por não poder perder um treino ou corrida em nenhuma hipótese)... 
Que nós possamos nos propor caminhos próprios, mesmo que orientados, que conduzam ao equilibrio físico - mental e com um pouquinho de rendimento que nos permita contemplar sempre novos horizontes! Up!

Um comentário:

Unknown disse...

Sensacional! Falou tudo